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02 outubro de 2018

Emoção toma conta no evento Saúde & Cultura

Emocionante. Essa é a palavra que melhor define a quarta edição do evento Saúde e Cultura: parceria que dá certo, que ocorreu no início de julho para celebrar as parcerias firmadas para realização de alguns projetos socioculturais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Diferentemente dos outros anos,ouvimos belos depoimentos de como essas iniciativas, que têm nossa gestão, impactam positivamente aqueles que têm a possibilidade de usufruí-las. A  pesquisadora em arboviroses e médica na Fiocruz, doutora Otília Lupi foi a primeira a compartilhar sua experiência e comentar sobre a importância do Portal Digital Aedes, website que complementa a exposição Aedes: que mosquito é esse?, que, segundo ela, modificou sua maneira de ensinar sobre o mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya.

Em seguida, foi a vez da professora Mônica Brandão, especialista em ciências, que há 34 anos leciona na Rede Estadual de Minas Gerais. Emocionada, quase não conseguindo terminar o seu depoimento, pediu o retorno do Ciência Móvel a Janaúba, cidade em que vive.

“Nunca pensamos que iríamos vivenciar uma experiência tão rica e inovadora para nossa comunidade”, acrescentou.

Esquecendo-se das dificuldades financeiras, desafio comumente abordado ao se falar sobre o ensino de instrumentos, a ex-estudante da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí Sarah Xabudé relatou a importância dessa iniciativa tanto para o seu ingresso a Universidade de Música da UFRJ quanto para o crescimento de alunos que não têm pretensão de se tornarem músicos profissionais.

“ A orquestra de câmara tem proporcionado uma vivência musical que não está presa a si mesma, pois ela é livre para dialogar com as diversas áreas de seus alunos. A música tem a característica de despertar a coletividade e o bem estar de cada pessoa.”

Já a moradora de Manguinhos e ativista atuante em educação especial e inclusiva Norma Maria comentou sobre o papel do Museu da Vida e as exposições produzidas para a comunidade.

“É uma alegria ver as crianças participando de tudo que acontece no Museu”, incluiu.

Fechando os depoimentos,foi a vez de Iraneite Moraes, avó de Peróla,  uma das crianças atendidas pelo Núcleo de Apoio a Projetos Educacionais e Culturais, que busca tornar a vida de pacientes do Instituto Fernandes Figueira mais humana e agradável, por meio do projeto Contando Histórias e Renovando a Esperança. Em sua fala, informou que não conhecia o hospital até a sua neta ser diagnosticada com distrofia muscular.

“Os médicos diziam que ela (Pérola) não mexeria a mão, hoje ela já mexe até o pé e manda beijo.”, disse Iraneite, que aproveitou para agradecer aos parceiros presentes.

Entre os representantes das empresas estava a analista sênior de responsabilidade corporativa da Sanofi, Camila Dias, que elogiou o evento. “Este evento é bem bacana para termos uma visão mais geral do está sendo feito”, disse. A Analista de Marketing Sênior do Grupo Seres, Luana Tinoco concordou: “É um reconhecimento muito legal. Esse encontro dá a possibilidade de conhecer quem está patrocinando junto a gente e fazer networking. Nem todo mundo faz isso”.

Por outro lado, o presidente das empresas Concremat, Mauro Ribeiro Viegas Neto, destacou a qualidade e a seriedade das lideranças da Fiocruz: “A gente acredita na forma de como conduzem esses projetos e fazem a locação desses recursos de forma eficiente e com um bom critério”. A credibilidade da instituição reconhecida nacional e internacionalmente também foi apontada pela representante da Marsh e da Guy Carpenter Aline Dias, que expressou contentamento em poder participar desta edição: “Para nós está sendo uma alegria. Eventos como esse serve para entendermos no que o recurso está sendo utilizado. É de grande importância para darmos continuidade a parceria”.

Além das empresas, o evento contou com a presença da presidente da Fiocruz, drª Nísia Trindade, os diretores das unidades de onde os projeto são realizados e do representante regional Rio de Janeiro/Espírito Santo do Ministério da Cultura, Matheus Quintal, que se emocionou logo nas primeiras notas da flauta doce da apresentação de abertura, realizada pela Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí.

 

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